big data na logística

Onde aplicar o Big Data na Logística para garantir eficiência?

As tecnologias disponíveis hoje estão em constante aprimoramento e evoluindo a passos largos. Até poucos anos atrás, os sistemas de GPS tinham uso apenas militar. Já hoje, a maioria dos telefones vem com esse mecanismo instalado. Essa é uma transformação importante cujos destaques são Inteligência Artificial, Machine Learning e Big Data na logística.

Esse último tem conquistado espaço nos últimos anos, devido à sua capacidade de processar grandes quantidades de informação e convertê-las em insights que podem ser utilizados na gestão de transportes. Por isso, preparamos este conteúdo para esclarecer as suas dúvidas e apresentar as vantagens do Big Data. Acompanhe!

O que é o Big Data?

Atualmente, é impossível separar o processo logístico das tecnologias que ajudam a executar essa operação fundamental para a cadeia de suprimentos. Essa transição faz parte da transformação digital que as empresas estão passando em virtude da Logística 4.0.

Mesmo em transportadoras de pequeno porte, a distribuição é uma atividade de larga escala, que envolve distribuidores, clientes e parceiros. Por esse motivo, é importante utilizar os dados disponíveis como uma forma de diferenciação no mercado.

O Big Data é uma metodologia ligada à coleta e ao processamento de dados em grande quantidade. Isso é algo que os sistemas tradicionais não conseguem lidar e extrair informações valiosas. Por isso, esse tipo de ferramenta vem ganhando destaque no mercado. Devido ao seu processamento mais robusto, é capaz de relacionar incidentes e eventos que, normalmente, passariam despercebidos.

Além do volume, a proposta do Big Data também envolve agilizar esse processo para que o gestor tenha acesso a informações atualizadas sempre que necessário. A mudança é que essas correlações resultam em descobertas que ajudam a identificar um caminho que, até então, não havia sido considerado.

Onde aplicá-lo na logística para aumentar a eficiência?

A ampla aceitação do Big Data tem origem no fato de que esse sistema pode integrar a organização como um todo, e não somente o processo logístico. A coleta de dados é bastante abrangente, o que ajuda a entender como as diversas áreas estão integradas e seu impacto nos resultados. Por esse motivo, mostramos, neste tópico, como esse conceito pode ser utilizado na prática.

Processos internos operacionais

Uma das atribuições do gestor de logística é ter um olhar crítico para a forma como as atividades são executadas internamente. Geralmente, a adoção de um novo sistema é oportunidade para rever os processos de trabalho e identificar gargalos.

O Big Data vai mais além, pois demonstra, com evidências, o andamento de cada atividade, o tempo para a sua execução e o seu impacto no fluxo. Assim, é possível entender quais áreas são as mais afetadas e que requerem a adoção de melhorias.

Experiência do consumidor

A interface com os clientes, seja na loja física, seja no ambiente virtual, é uma das principais fontes de dados computados pelo Big Data. No cotidiano, essa coleta de informações vai muito além dos produtos que foram comprados e dos respectivos preços.

Essa análise revela hábitos de consumo, preferências e interesses que ajudam a estimar a demanda, otimizar a gestão de estoque e tornar a cadeia de distribuição mais inteligente. Esse fator contribui para construir uma experiência do cliente diferenciada e capaz de atender às expectativas do mercado.

Estudos preditivos

Previsibilidade é uma vantagem no processo logístico, pois permite identificar um padrão que é utilizado para antecipar as necessidades dos clientes. Digamos que a sua empresa forneça um insumo específico para uma indústria. Com base na análise de dados históricos, é possível prever quando é o melhor momento para fazer um novo pedido.

Sabendo disso, o gestor pode garantir que esse material esteja disponível no armazém para o atendimento imediato após o recebimento da ordem de compra. Esse modelo pode ser usado em diversas áreas, como para apoiar a gestão de recursos financeiros e na programação de entregas, por meio dos sistemas de roteirização.

Frotas

A gestão da frota vai muito além do simples planejamento das entregas. Os veículos são essenciais para a execução da atividade logística e, como tal, devem ser usados de forma racional. O Big Data na logística pode ser aplicado no dimensionamento da frota com base no volume de entregas mensais. Essa análise ajuda a reduzir custos e a disponibilizar recursos que são realmente necessários.

Esses dados também podem ser utilizados para consolidar as cargas de acordo com a localidade dos destinatários. Além disso, esse conceito também ajuda a extrair o máximo da entrega last mile, que é vista como a fase mais onerosa da operação.

E-commerce

O e-commerce já é nativo do ambiente digital e, assim, teve o seu crescimento apoiado pelo surgimento de tecnologias que facilitam o processo de compras online. Portanto, o Big Data já está presente em áreas que dependem de tecnologia para funcionarem de forma confiável.

O diferencial é que o que antes eram dados brutos, agora, são percepções claras sobre os interesses e as motivações dos compradores. Isso faz com que as lojas online estejam mais preparadas para lidar com esse volume de compra e não enfrentem os mesmos desafios durante períodos de sazonalidade, como a Black Friday e o Natal.

Como o Big Data ajudou UPS?

Não podemos deixar de mencionar um caso de sucesso que serve de inspiração para quem deseja analisar o impacto do Big Data na logística. Estamos falando da UPS (United Parcel Service), que é uma empresa americana de logística que está entre as maiores do mundo.

Com presença em mais de 220 países ao redor do mundo, fica claro que, para gerenciar uma operação de tamanha proporção, é preciso adotar um sistema sofisticado. O Big Data foi a solução escolhida e não decepcionou. Entre os resultados conquistados, podemos citar:

  • o monitoramento da frota;
  • a automação de tarefas rotineiras;
  • a redução dos custos com reparos;
  • a redução de ociosidade dos veículos;
  • a economia de combustível decorrente da roteirização.

Os desafios logísticos citados neste tópico e outros aspectos práticos da gestão do negócio estão em constante aprimoramento, o que aumenta a flexibilidade e a eficiência que são os marcos da empresa.

A oportunidade de mudança deve ser um elemento bem-vindo nas organizações. É nesse ambiente que a equipe tem a oportunidade de inovar e criar soluções. A presença Big Data na logística é apenas uma ferramenta que possibilita essa melhoria,e, portanto, ele deve ser visto como um aliado.

Agora que você já conhece os detalhes do Big Data, que tal compartilhar conosco a sua opinião sobre o assunto ou nos contar como foi a sua experiência com esse modelo? Basta deixar o seu comentário aqui!

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