e commerce vs full commerce

E-commerce vs full commerce: as diferenças e qual escolher

A transformação digital na logística trouxe alguns benefícios e novos conceitos para o mercado varejista. Por meio dela, as empresas tiveram possibilidades de expansão e de adotar estratégias que ampliassem a satisfação dos clientes, além de adquirir diferencial competitivo no mercado. Também proporcionou redução de custos para a gestão e mais qualidade nas entregas. Por fim, novos conceitos surgiram — e-commerce vs full commerce foram alguns deles.

Pensando nisso, elaboramos este material para que você entenda um pouco mais sobre o significado desses termos, confira quais são os seus diferenciais para o varejo, além de compreender a diferença existente entre eles. Continue a leitura!

O que é e-commerce?

Também conhecido como loja virtual, comércio eletrônico ou loja on-line, é uma plataforma que permite que a empresa possa vender os seus produtos na internet. Porém, não basta ter um site e divulgar os seus produtos. Existe a necessidade de a empresa buscar por um canal que tenha navegabilidade e ofereça segurança ao pagamento dos usuários, além de oferecer uma experiência positiva para que o cliente volte mais vezes e seja propagador da marca — algo parecido com o que já ocorre no âmbito físico.

Para que essa “roda” gire em pleno funcionamento, algumas etapas precisam ser cumpridas. Entre elas, a exposição de produtos, o pagamento do cliente e a entrega de mercadorias. Durante essas fases, a empresa precisa contar com alguns fornecedores parceiros que para que tudo saia dentro do esperado. Veja:

  • exposição de produtos: para que consiga apresentar os produtos aos clientes em uma ferramenta de qualidade e que seja de rápida velocidade, existe a necessidade de buscar por uma plataforma de e-commerce;
  • pagamento: nesse caso, existem plataformas de meios de pagamentos que oferecerão ao cliente a segurança necessária para concretizar a compra, trazendo mais credibilidade para o seu negócio;
  • entrega de mercadorias: aqui, você pode optar por logística própria ou terceirizada, de acordo com a realidade do negócio e analisando as necessidades da empresa.

Existem dois tipos de e-commerce:

  • e-commerce B2B ou B2C: o e-commerce de produtos e serviços pode ser atacadista ou varejista. No primeiro caso, o público algo é o B2B, ou seja, outras empresas. Já no segundo caso, o público é o consumidor final;
  • marketplace: o marketplace funciona como uma espécie de “shopping virtual”. Trata-se de uma plataforma que vai englobar diversas outras lojas parceiras.

O que é full commerce?

Agora que você já sabe o que é e-commerce, chegou o momento de entendermos o full commerce. Conforme sabemos, especialmente depois de 2020 (ano em que as lojas virtuais tiveram um acréscimo de suas vendas devido ao isolamento social), muitas empresas passaram a oferecer os seus produtos e serviços no âmbito virtual. Porém, a falta de conhecimento sobre o mercado e sobre as boas práticas pode fazer com que a estratégia não saia como o esperado, trazendo, inclusive, custos ao negócio.

Por essa razão, existe a necessidade de buscar modelos de gestão específicos sobre o tema, garantindo que os números preestabelecidos pela equipe sejam alcançados com mais facilidade. O full commerce é um deles. Trata-se de um modelo em que a empresa terceiriza grande parte das etapas de uma loja virtual.

Entre elas, destacamos:

  • planejamento: quando a empresa coloca o e-commerce no ar, é preciso contar com um planejamento que vai estudar o público, o mercado, as particularidades do setor etc.;
  • consultoria: ao longo da estratégia, a pessoa que ainda tem pouco conhecimento sobre a área precisa receber insights de profissionais que já estejam no mercado há mais tempo;
  • segurança: um e-commerce precisa oferecer segurança aos seus clientes para que eles enxerguem credibilidade em sua loja;
  • meios de pagamento: essa segurança está bastante relacionada aos meios de pagamento, uma vez que o cliente confia à sua empresa dados importantes sobre a sua vida pessoal (cartão de crédito, documento de identidade, CPF, entre outros).

E-commerce vs full commerce: qual a diferença?

Conforme vimos, o e-commerce é a estratégia de levar a sua loja para o âmbito virtual. É por meio dele que a empresa terá ampliação no mercado, podendo alcançar públicos de diferentes localidades e aumentar as vendas, justamente por deixar de lado a barreira geográfica.

Já o full commerce é um modelo de gestão que contribuirá para que as estratégias do e-commerce saiam conforme o esperado, trazendo apenas ganhos para o negócio.

Como integrar o full commerce ao e-commerce?

Primeiro, vamos entender algumas vantagens que o full commerce traz ao e-commerce. Na operação de um e-commerce, principalmente para as empresas que estão expandindo os seus negócios agora, é normal que tenham alguns gaps. Por essa razão, é preciso buscar pelas soluções mais indicadas no mercado, que contribuirão para trazer melhorias a esse cenário.

Nesse sentido, o fornecedor de full commerce vai contar com conhecimentos técnicos sobre as mais distintas áreas de sua loja virtual, orientando sobre os processos (desde a gestão de estoque no varejo on-line até a entrega de produtos aos clientes), sobre as boas práticas e garantindo que os números sejam alcançados com mais facilidade.

Consequentemente, vai haver uma redução de custos para a empresa, bem como a ampliação das chances do aumento das vendas. Afinal, o full commerce contribuirá para que o site seja otimizado, tenha um layout agradável ao público e ofereça uma boa navegabilidade.

Qual é o momento certo para essa terceirização e integração? Não existe uma resposta específica. O ideal é que a sua empresa entenda o grau de conhecimento de toda a equipe, analise os diferenciais que terá com essa contratação e faça um panorama completo sobre o negócio.

Neste conteúdo, você pôde conferir algumas informações sobre e-commerce vs full commerce, analisar os significados de cada um desses termos, as diferenças e as vantagens. Independentemente de qual seja a estratégia adotada pela sua empresa, o ideal é contar com um bom planejamento, entender os prós e contras das ações e monitorar continuamente os resultados (possibilitando o aperfeiçoamento das ações pretendidas).

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