Adotar a logística estratégica é compreender que essa área da empresa precisa de mudanças constantes para se manter atualizada e eficiente. Diante disso, é necessário conhecer a fundo todos os setores, reduzir custos e entender o que funciona melhor conforme a dinâmica das operações e o tipo de produto transportado.
O mais indicado, na visão dos gestores, é traçar estratégias que atendam aos objetivos dos clientes. Para isso, é indispensável padronizar os processos na logística de entregas como forma de eliminar etapas que acarretem perda de tempo ou que estejam desalinhadas com o planejamento.
Quer saber mais? Vamos mostrar o que é logística estratégica e como reestruturar esse processo no setor. Acompanhe!
Entenda o que define a logística estratégica
Em um mercado tão complexo e competitivo, as empresas notaram há algum tempo que, quando se fala de logística estratégica, é preciso ir além do básico. Esse conceito que abrange como plano principal a parte operacional, como gerenciamento de estoques e de modais de transportes, envolve também os resultados de todos os setores de maneira integrada com foco em qualidade.
Os processos, nesse contexto, são desenvolvidos de acordo com os objetivos de crescimento do negócio. Na prática, a logística estratégica pode ser definida como aquela responsável por otimizar as operações internas, buscar meios de reduzir custos sem perder em qualidade, criar vantagens competitivas e, assim, estabelecer uma imagem positiva do negócio.
A partir de um planejamento que envolve todas essas prioridades, fica mais simples entender quais são as necessidades dos clientes, gerenciar imprevistos, solucionar problemas de maneira eficiente e agregar valor aos resultados em longo prazo.
Faça um bom planejamento
Uma empresa é um organismo vivo com necessidades muito específicas, que variam conforme o planejamento traçado. Ou seja, de nada adianta se espelhar completamente nas soluções implementadas pelos correntes, pois o resultado não será exatamente o mesmo. Dessa forma, o mais importante é entender a fundo o funcionamento de cada setor e identificar quais são os principais desafios a serem vencidos.
Outra questão que deve ser considerada é a exigência de levantar dados relevantes para entender quais são os pontos fortes e fracos da operação. Com base nisso, o próximo passo é criar um planejamento que envolva cada etapa, isso inclui o orçamento, os insumos, a produção, as rotas de distribuição, a preparação dos colaboradores, a escolha de fornecedores e, claro, a resolução da parte logística.
Logística integrada
Um dos principais destaques ao falar da estratégia dos setores é a integração da logística, pois cada detalhe operacional é muito sensível, e as falhas nesse setor, por menores que sejam, têm potencial para se tornarem verdadeiras bolas de neve.
Como resultado, o relacionamento com o cliente fica comprometido e os prejuízos não param de se acumular, como é o caso de possíveis perdas de mercadorias ou de taxas se serem pagas por infrações cometidas. Por esse motivo, é indispensável investir nesse tipo de logística, que consiste na integração entre diferentes áreas do negócio, processos e até parceiros comerciais. Acontece uma troca constante de informações com objetivos claros e estratégicos.
Compromisso com o cliente
O grande segredo de um negócio é que os gestores devem conseguir acompanhar os objetivos e o desenvolvimento das etapas de produção, prevendo até mesmo as ações ainda não aconteceram. O ideal é que os planos e os prazos sejam previstos com antecedência para basear todo o compromisso da empresa com seus clientes.
Essas informações permitem que as decisões sejam tomadas conforme as demandas e disponibilidades. Por meio da integração dos processos e da padronização focada em qualidade, o planejamento das atividades é minucioso, ao mesmo tempo que se torna algo claro para todos os colaboradores envolvidos com relações de trabalho mais conectadas.
Identifique os pilares da logística estratégica
O projeto que envolve a logística estratégica precisa ser executado de maneira personalizada. E, por conta disso, o mais indicado é criá-lo em três níveis de organização, o operacional, o tático e o estratégico. Na prática, o estratégico refere-se ao alinhamento que determina o passo a passo da rede logística.
Um dos principais diferenciais é que essa etapa precisa de um olhar estratégico para funcionar, além de revisões frequentes. Afinal de contas, uma ideia colocada em prática e que não apresentou bons resultados na operação, deve ser interrompida antes que cause impactos maiores. Já o tático define as melhores formas de aprimorar o relacionamento com o cliente e o atendimento.
Os gestores, aqui, se concentram na avaliação sobre o comportamento dos consumidores em relação às ações definidas pela empresa e às soluções implementadas nas brechas deixadas pela concorrência. No nível operacional, acontece a produção de inventários e o registro de movimentação dos materiais. Por meio dos dados coletados, fica mais simples para a estratégia tomar decisões e definir as características dominantes do negócio.
Rastreabilidade
A rastreabilidade de produtos não acontece apenas no transporte da mercadoria rumo ao destino, mas também em todas as etapas de movimentação. Com um sistema eficiente, você consegue saber exatamente em qual estágio está a mercadoria, se aconteceu algum impasse que vai causar atrasos e definir os prazos com base no alinhamento correto.
Gestão de frota
Essa etapa de organizar as frotas é um investimento que impacta diretamente a credibilidade da empresa diante dos clientes e do mercado de maneira geral. Os recursos e as informações são voltados para otimizar tarefas, identificar onde estão os maiores gastos e se eles realmente valem a pena.
Logística colaborativa
A ideia de equilibrar custos, otimizar processos e se destacar diante da concorrência passa diretamente pela logística colaborativa. Isso é, no fim das contas, uma modalidade que acontece de maneira mais flexível no que diz respeito aos fretes e ao transportes, considerando o modelo de atuação das operações.
O conceito envolve também aproveitar estrategicamente os espaços disponíveis no veículo que vai fazer o transporte de produtos. Além disso, inclui a possibilidade de fretes de retorno, uso inteligente de modais na mesma entrega e soluções mais práticas diante dos processos onerosos.
Pronto! Agora ficou claro como funciona a logística estratégica e os principais motivos para colocá-la em prática. O mais importante, em uma situação como essa, é buscar soluções para otimizar as operações, inclusive com tecnologias de ponta e um serviço que trabalhe como operador logístico e aponte o melhor caminho.
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