planejamento de distribuição

Planejamento de distribuição: Descubra o que é e como fazer

O setor logístico é extremamente complexo, e qualquer etapa que não funciona como o esperado compromete todo o trabalho. Diante disso, o planejamento de distribuição torna-se extremamente importante para ter uma visão ampla sobre a disponibilidade dos produtos, otimização das rotas e sazonalidade.

Adotar o planejamento de distribuição na estratégia é um diferencial na hora de melhorar a comunicação interna como ponto de partida na solução de problemas. Sem contar que, com o auxílio da tecnologia nos pontos mais desafiadores, a escolha do modal de transportes, os investimentos e o gerenciamento de custos ficam mais simples.

Quer saber mais? Vamos mostrar o que é o planejamento de distribuição e suas vantagens. Acompanhe!

Entenda o planejamento de distribuição

A distribuição na estrutura de uma empresa impacta todas as etapas do trabalho. Isso pode ocasionar, por exemplo, atrasos nos prazos de entrega e prateleiras vazias com produtos presos nos estoques. Além disso, a falta de comunicação entre as áreas responsáveis pela logística e distribuição causa uma série de prejuízos que, muitas vezes, passam despercebidos, justamente, pelas dificuldades internas.

Na prática, o planejamento de distribuição tem origem no termo em inglês distribution requirements planning. Existe, ainda, a sigla DRP, que representa uma ferramenta responsável por coletar informações confiáveis e essenciais em todas as etapas das operações de vendas e representa o desenvolvimento do planejamento.

Sua funcionalidade principal é fazer a distribuição de produtos solicitados nos centros de distribuição antes de acontecer o direcionamento até os pontos de venda. Esse procedimento de registro de cada movimento de distribuição e fabricação é fundamental para conseguir elaborar planos que atendam às necessidades futuras do trabalho.

Antecipação de falhas

Torna-se possível antecipar as falhas e evitar problemas que possam comprometer a imagem da empresa diante dos clientes. A ideia com esse acompanhamento minucioso é garantir que os produtos no estoque estejam disponíveis e atendam às demandas conforme os objetivos do setor, elaborados previamente.

No fim das contas, o planejamento de distribuição mostra-se essencial na hora de manter o equilíbrio tão buscado pelos gestores de logística entre a disponibilidade dos itens, o número de vendas e o volume das compras. O resultado é uma previsibilidade muito maior antes de uma ruptura de estoque, quando existem gargalos nos processos internos.

Excesso de produtos em estoque

A falta de controle adequado das operações pode ocasionar também a compra inadequada de produtos ou insumos. Com isso, o estoque fica abarrotado de opções sem que tenha o giro de vendas adequado. Essa situação pode ser evitada diante de uma estratégia de planejamento de distribuição que torna evidente as demandas de produtos e o que está realmente parado nas prateleiras.

O modelo de acompanhamento feito por meio de estratégias de distribuição aplica-se aos mais diversos setores, como o de eletrônicos, o varejo e a indústria alimentícia. A principal diferença está na possibilidade de adotar mudanças nas operações que apresentam problemas antes mesmo que essas repetições negativas se tornem prejudiciais.

Conheça as etapas do planejamento de distribuição

Para os gestores que precisam cuidar melhor das etapas que antecedem os direcionamentos até os pontos, o planejamento de distribuição deve ser bem elaborado. São três fases diferentes entre elas com o mesmo objetivo de reformular as atividades, otimizar o tempo dos colaboradores, adicionar tecnologias e automação que melhoram a gestão de mercadorias.

Primeira etapa

O passo inicial do planejamento de distribuição é levantar os produtos disponíveis no centro de distribuição e nos pontos de vendas de maneira geral. Esse tipo de medida costuma acontecer após uma contagem manual ou conferência automatizada no sistema interno usado no gerenciamento dos itens.

Após ter todos os dados organizados e catalogados com as informações necessárias, o departamento responsável consegue ter uma visão ampla e atualizada para tomar decisões em relação à previsibilidade de demandas, os itens disponíveis para o processo de expedição e os números de etapas que estão pendentes.

Outros indicadores que interferem diretamente nos resultados da distribuição também são identificados na primeira etapa. Entre os principais estão frequência e prazo de entrega, questões pendentes nos envios, lead time dos itens, produções pendentes e seleção de quantidades mínimas de armazenagem, compra e meios de distribuição.

Segunda etapa

A segunda etapa começa após a inserção dos dados no sistema usado. O DRP desenvolve um modelo para auxiliar na identificação dos recursos essenciais na hora de colocar as estratégias em prática de forma completa.

O principal objetivo é facilitar o trabalho do gestor no momento de identificar quando será preciso investir na compra de produtos para estoque, definir a ordem e a importância das atividades envolvidas na cadeia de suprimentos e melhorar a transmissão de informações dentro da própria empresa em diferentes setores.

Com esses dados em mãos, fica mais fácil definir quais são as principais falhas que, muitas vezes, são recorrentes na operação e o nível de compras de cada item relacionado. Vale ressaltar, também, que o planejamento de distribuição interfere nos períodos em que a procura pelos produtos são mais baixas e como o financeiro do negócio pode preparar-se adequadamente para isso.

Terceira etapa

Já a terceira etapa começa depois da conclusão da análise dos dados levantados e faz uma espécie de comparativo entre o custo-benefício encontrado nos serviços dos fornecedores e os recursos necessários para colocar as atividades em prática, conforme as demandas que vão surgir em todas as etapas. A ferramenta recomenda logo depois quais estratégias e atividades são mais indicadas, conforme as dificuldades apresentadas, e possibilita manter o equilíbrio entre compra e venda de produtos com foco no estoque.

Ajuda da tecnologia

O uso da ferramenta DRP é uma mão na roda e tanto na redução de custos, otimização de rotas, identificação dos períodos de sazonalidade e das atividades mais onerosas. Para ter mais visibilidade em todo o processo, contar com a ajuda da tecnologia é fundamental.

Por esse motivo, estenda esse tipo de auxílio, principalmente, nas áreas de gestão logística, como forma de padronizar as operações, ter informações em tempo real de rastreamento e se atualizar cada dia mais para ficar à frente dos concorrentes.

Agora você já sabe como o planejamento de distribuição funciona e os seus benefícios nas operações logísticas. O mais importante é encontrar soluções tecnológicas que se encaixem com as necessidades e os principais desafios de sua empresa, como forma de cumprir os prazos e agilizar as tomadas de decisões.

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