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Confira os 6 principais cuidados para tomar no transporte de alimentos

O processo logístico demanda muitos cuidados e, para o transporte de alimentos, a atenção precisa ser redobrada. Isso porque os fretes desse tipo envolvem uma série de regras e cuidados que ajudam a aumentar a vida útil dos alimentos. No entanto, essa é uma situação que costuma também render uma carga bem maior de planejamento aos gestores envolvidos.

Um dos diferenciais para cumprir prazos e manter a qualidade do trabalho é montar uma estratégia focada nas regras da legislação, no monitoramento de temperatura e nas necessidades do cliente. Só assim será possível orientar corretamente toda a equipe e entender sobre desperdícios e redução de custos.

Quer saber mais? Neste artigo, vamos comentar 6 cuidados essenciais para ter sucesso no transporte de alimentos. Acompanhe!

1. Confira a etiqueta

O transporte de alimentos envolve o trabalho com uma série de produtos perecíveis. Por esse motivo, todo o processo logístico precisa acontecer de maneira mais elaborada para que os produtos ainda tenham o tempo adequado de consumo após a chegada no destino. As etiquetas dos alimentos são um importante ponto direcionador para o andamento do trabalho.

Essas etiquetas trazem informações detalhadas sobre os produtos que ajudam nas decisões logísticas. Confira sempre se todos os itens estão devidamente etiquetados e se seguem as regras da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Os rótulos precisam estar legíveis durante o transporte e, quando for percebida alguma divergência, o fabricante precisa ser acionado para fazer as correções necessárias antes de iniciar as operações logísticas.

2. Verifique a data de validade

Ainda em relação à vida útil no transporte de alimentos, a data de validade é um fator que faz toda a diferença nas escolhas operacionais. Quando os produtos têm uma validade curta, podem representar diversos desafios nas etapas do serviço.

Na verdade, com eles, os gestores lidam com certa margem de imprevistos muito pequena e qualquer falha representa a perda da mercadoria. Use como regra na operação validar o transporte somente de produtos que tenham uma boa margem de segurança para garantir a satisfação do cliente e preservar a imagem da empresa.

Mas se for extremamente necessário trabalhar com esse tipo de alimento, a escolha mais garantida passa a ser um modal aéreo por conta da rapidez até o destino. Vale ressaltar, em uma situação como essa, que os responsáveis pela gestão de transporte devem reforçar os cuidados porque transportar produtos vencidos é uma prática considerada ilegal e pode gerar prejuízos e complicações junto aos órgãos fiscalizadores para a empresa.

3. Monitore a temperatura

Existem alimentos que precisam de refrigeração durante todo o trajeto para que se mantenham aptos até o consumo. Alguns exemplos são peixes, carnes, legumes, ovos e frutos do mar. Diante disso, cada detalhe conta na hora de definir o melhor processo logístico e, com isso, alguns gastos extras devem ser considerados. Não é para menos!

A armazenagem deve ser feita em um local devidamente climatizado, e o modal de transporte escolhido também deve garantir a preservação do alimento conforme suas características. Por exemplo, ao optar por contratar uma transportadora para levar o alimento até o destino, certifique-se de que os caminhões tenham equipamentos adequados e tecnológicos para manter a temperatura ideal e de fazer as conferências de tempos em tempos.

4. Utilize um veículo adequado

A forma como os produtos são transportados é fundamental para que eles cheguem sem nenhum tipo de comprometimento até o cliente. Tanto o modal escolhido quanto as embalagens devem ser pensados conforme o tempo de entrega e, especialmente, a segurança das cargas.

Outro ponto é que a organização das caixas no compartilhamento do transporte segue as recomendações de segurança para cada tipo de item e os colaboradores devem ter treinamento adequado no manuseio dos alimentos.

5. Entenda a legislação

A legislação que envolve o transporte de alimentos é bastante complexa, mas indispensável na hora de montar a logística adequada e cumprir com todas as obrigações burocráticas. Existem duas normas que são muito relevantes para esse tipo de trabalho: a primeira é a Portaria de Secretária de Vigilância Sanitária (SVS) n.º 326 que estabelece normas de condições de higiene de alimentos de maneira geral.

Na questão de transportes, ela determina que os meios escolhidos precisam ser completamente adequados para a função, com uso de materiais que impeçam contaminações e de fácil limpeza. O armazenamento e o manuseio também são citados para manter um controle rígido contra qualquer situação suspeita de comprometimento.

Já a segunda norma é a Resolução da Anvisa n.º 275, responsável pelo regulamento técnico relacionado aos procedimentos operacionais padronizados. Aqui, nas obrigações para transportes, deve ser observado se o procedimento é feito em condições ideais de temperatura e se o veículo foi higienizado corretamente. Além disso, ele precisa estar livre de vetores e pragas, manter a integridade do produto contra qualquer imprevisto que atente contra a sua qualidade.

6. Tenha atenção com as condições sanitárias

O transporte de alimentos de todos os tipos é uma operação muito sensível. De fato, imagine só o estrago que uma carga contaminada pode fazer na reputação de sua empresa, caso chegue até o consumidor. Para evitar que isso aconteça, siga rigorosamente as recomendações sanitárias e as exigências de higiene feitas pela Anvisa.

Dessa forma, a cabine do condutor precisa ser completamente isolada da área em que os alimentos serão transportados. A missão, nesse caso, é impedir que os itens sejam contaminados ou se deteriorem em qualquer etapa logística.

O certificado de vistoria do veículo também deve estar em dia e a circulação não pode ser maior que o tempo necessário. No compartimento, a recomendação indica ainda que o veículo precisa ter o piso vedado e equipado com caixas plásticas e estrados para que sejam acondicionados os alimentos.

Agora ficou claro quais são as principais responsabilidades logísticas no transporte de alimentos. O mais importante, além de seguir todas as normas envolvidas, é montar uma operação que faça sentido para sua empresa e se encaixe no planejamento. Assim, os imprevistos conseguem ser contornados facilmente e os recursos disponíveis serão mais bem aproveitados.

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