Como criar um planejamento operacional eficiente?

Empresas que desenvolvem processos ágeis e eficientes têm um aspecto em comum: elas entendem o valor do planejamento operacional. Mais do que isso, estão dedicadas a melhorar as diversas áreas da operação para conquistar resultados mais significativos.

Essa é uma característica que faz com que o negócio se sobressaia, mesmo em segmentos altamente competitivos. Esta é a grande vantagem desse tipo de planejamento: a sua versatilidade faz com que possa ser adotada desde o abastecimento da linha de produção até a distribuição de mercadorias.

Este é justamente o foco deste artigo: a demonstração do que é o planejamento operacional e como colocar essa metodologia em prática na logística. Continue lendo para conhecer todos os detalhes!

O que é o planejamento operacional?

Podemos definir o planejamento operacional como um plano de trabalho, ou seja, o documento que guia a execução das atividades rotineiras. Enquanto o plano estratégico está relacionado à organização como um todo, a parte operacional traça o fluxo de tarefas diário.

Geralmente, esse modelo é criado pelos supervisores das respectivas áreas em conjunto com os profissionais que desempenham essas funções. Porém, deve haver um alinhamento com as metas traçadas pela diretoria e pelos gerentes.

Pense nisso como os passos práticos para alcançar os objetivos organizacionais. Isso ocorre porque a gestão empresarial é um processo cíclico que envolve todos os departamentos. Por exemplo, com base nas previsões de vendas do setor comercial, a área de produção programa o seu fluxo de trabalho.

Por sua vez, o setor financeiro toma decisões sobre a utilização dos recursos de acordo com a estimativa de receita. Esse é apenas um cenário simples para ilustrar que as atividades da etapa seguinte não podem ser executadas sem a devida análise e programação da anterior.

Qual é a importância do planejamento operacional para a logística?

Já explicamos como o planejamento pode ser adotado em todas as áreas da organização. Além disso, os fornecedores e parceiros especialistas em logística também podem ser enquadrados em processos semelhantes.

Uma das atividades mais comuns é o processo de transportes, no qual é preciso integrar toda a cadeia de suprimentos. Isso garante o andamento do envio de materiais e insumos, bem como propicia melhorias no atendimento aos clientes. Esse aspecto revela a importância de traçar procedimentos claros sobre a execução dessa atividade e acompanhar os resultados.

Ajuda a tratar contingências

Imprevistos no processo logístico podem causar inúmeros problemas desde o atraso no recebimento de pedidos importantes até os casos mais graves, como a interrupção da linha de produção.

Esse é um cenário que deve ser evitado a todo custo, e o planejamento logístico ajuda a alcançar esse propósito. Para isso ser possível, esse documento precisa contar com uma análise dos principais riscos aos quais a operação está sujeita e com medidas que devem ser adotadas para solucioná-los. Essa é uma iniciativa que faz parte da terceirização e ajuda a transportadora a tomar decisões com agilidade e evita que problemas durante a movimentação tenham consequências negativas.

Melhora o tempo de entrega

Tornar a operação mais eficiente e ágil é primordial para que a transportadora consiga alcançar um alto nível de serviço e satisfação de seus clientes. Por isso, o planejamento das entregas delineia cada etapa desde a coleta até a entrega ao destinatário.

Basicamente, estamos falando de um mapeamento do processo no qual cada passo está descrito detalhadamente. Com essa informação em mãos, o gestor tem condições de identificar gargalos e áreas que não estão tendo o desempenho que deveriam. Assim, é possível criar planos de melhoria e solucionar problemas por meio da reformulação das atividades e da implementação de novas tecnologias, como sistemas de gestão e Inteligência Artificial.

Define os critérios de avaliação

Não é possível mensurar o desempenho das atividades logísticas sem determinar quais indicadores serão alvo de avaliação. A utilização de KPIs, ou indicadores-chave de desempenho, são elementos de gestão inestimáveis para a análise dos resultados.

Para isso, o gestor de transporte deve eleger quais rotinas são essenciais para a execução do processo e como implementar melhorias. Essa apuração ocorre por meio de gráficos e relatórios gerenciais que descrevem a evolução das atividades no decorrer do tempo.

O objetivo é selecionar as tarefas que requerem maior atenção devido ao seu impacto na operação como um todo. Isso evita o excesso de controles, o que pode fazer com que o gestor perca de vista o que realmente importa.

Como criar um planejamento operacional eficiente?

Pode parecer complexo colocar esse conceito em prática, mas a sua empresa também é capaz de ser bem-sucedida na criação de um planejamento operacional orientado à otimização do processo logístico. Esse é o alicerce que vai ajudar a tornar a atividade de transportes cada vez mais qualificada e confiável. Confira, a seguir, os principais elementos que você deve conhecer.

Determine o orçamento disponível

Destinar recursos financeiros é essencial para que o seu planejamento seja executado corretamente. Embora essa possa ser uma restrição, é importante contar com diretrizes que guiem as atividades. O orçamento também serve como base para a avaliação de investimentos que estão alinhados aos objetivos organizacionais e à redução de custos.

Defina os indicadores de desempenho

Monitorar os resultados logísticos é uma atividade que requer a elaboração de indicadores capazes de demonstrar, de forma simples, a situação real da empresa. Para isso ser possível, o gestor pode acompanhar os principais KPIs, como:

  • custo por KM rodado;
  • quilometragem percorrida;
  • prazo médio de entrega;
  • indicador de lead time;
  • entregas realizadas no prazo/atrasadas.

Adote o gerenciamento de risco

Garantir a segurança da carga e do veículo em todas as etapas do trajeto é uma prioridade das empresas de logística no Brasil. Isso ocorre devido ao alto valor desse patrimônio e à sua importância para a prestação de serviços. Por esse motivo, o gerenciamento de risco surge como uma forma de identificar as principais ameaças da operação e adotar mecanismos de segurança para limitar as consequências.

Por fim, devemos destacar que o planejamento operacional não é um processo isolado, mas faz parte de uma gestão integrada que busca fazer com que as transportadoras ultrapassem as expectativas de seus clientes.

Pronto! Agora que você já conhece o planejamento logístico, o que você precisa é contar com um parceiro logístico que esteja em dia com as melhores práticas do mercado. Para conhecer mais sobre os nossos serviços, acesse o formulário em nosso site, e um representante entrará em contato.

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