cadeia de suprimentos no varejo

6 desafios na cadeia de suprimentos no varejo e como superá-los

A cadeia de suprimentos no varejo apresenta cada vez mais desafios. Diante disso, criar estratégias segmentadas para superá-los é o que reduz os gastos desnecessários.

Com um olhar estratégico baseado em informações confiáveis, fica muito mais simples criar soluções personalizadas na hora de tomar decisões. Por exemplo, processos manuais que se tornam repetitivos e não trazem clareza em relação à quantidade do estoque podem ser substituídos por opções tecnológicas que se encaixem no orçamento disponível.

Quer saber mais sobre isso? A seguir, confira 6 desafios do varejo e como superá-los!

1. Verifique as necessidades da empresa

O primeiro passo para acertar em cheio na escolha dos equipamentos de armazenagem é conhecer de perto as necessidades da empresa, os principais objetivos e os desafios nas operações logísticas. Além disso, também é indispensável colocar na ponta do lápis o custo-benefício de cada um, de acordo com a forma como a equipe trabalha.

Para que o negócio consiga reduzir custos sem perder em qualidade, o que é um verdadeiro dilema na rotina dos gestores, o melhor caminho é aprimorar de forma contínua a armazenagem. Sendo assim, recolha o feedback do time responsável e entenda quais são as dificuldades frequentes, veja onde existe perda de tempo e os riscos que a mercadoria corre.

2. Avalie os materiais que precisam ser estocados

Os materiais com os quais a empresa trabalha funcionam como um ponto decisivo nas suas escolhas. Afinal de contas, cada tipo de produto exige cuidados específicos de segurança e conservação. Sem contar que, em alguns casos, como ocorre com os medicamentos, portarias e regulamentos da Anvisa determinam vários protocolos necessários para o andamento do trabalho.

O estudo da classificação dos itens armazenados deve incluir, ainda, o fluxo de entradas e saídas que costumam interferir diretamente no planejamento da empresa. Em uma situação como essa, por exemplo, uma armazenagem própria, em que o estoque fica em um galpão localizado em um ponto estratégico e comandado pelo time treinado especificamente pela gestão do negócio, pode ser a solução mais eficiente.

3. Entenda as particularidades da empresa

Outro ponto muito importante para tomar boas decisões é entender que não existe uma regra sobre o assunto. Cada empresa trabalha como um organismo único e, por mais que direcionamentos em comum funcionem bem, as necessidades de armazenagem são identificadas conforme os gargalos internos.

Ou seja, na etapa em que o seu processo logístico mais perde dinheiro é que se deve concentrar as principais soluções. Isso porque todos os procedimentos dentro desse setor são extremamente complexos e integrados. O efeito dominó funciona para o positivo e o negativo, e assim que as mudanças forem implementadas, você sentirá os impactos em todo o trabalho realizado e na imagem diante dos clientes.

4. Defina as formas de armazenamento

Armazenar produtos vai muito além de apenas definir um espaço para colocar os itens que serão distribuídos. É preciso conhecer o mercado, as soluções empregadas e as armazenagens disponíveis e usadas para entender qual é a mais indicada. O ponto alto, aqui, gira em torno de evitar gastos excessivos e tornar a atividade mais dinâmica, com a prioridade de cumprir os prazos.

As formas de armazenamento são: própria, terceirizada e contratada. Na opção própria, como citamos, a empresa faz a gestão de cada etapa de armazenagem dos produtos O galpão precisa ser administrado e todos os custos relacionados são incluídos no planejamento inicial, considerando a capacitação do time.

A armazenagem terceirizada, como o próprio nome diz, é feita por uma empresa contratada para prestar esse tipo de serviço. Profissionais com expertise em gestão logística do armazém são os responsáveis por tomar essas decisões e promover a dinâmica até a distribuição.

Já a armazenagem contratada é considerada um modelo intermediário de funções em comparação com os dois anteriores. O que acontece aqui é que a empresa faz a contratação do armazém, mas o time responsável pelas operações é terceirizado.

5. Acompanhe as atividades internas

O grande destaque na hora de definir os equipamentos de armazenagem é avaliar minuciosamente alguns pontos internos do processo logístico da empresa. As áreas de recebimento e de expedição, por exemplo, devem ficar livres.

As variações do cronograma aqui acontecem conforme os tipos de transportes usados, a opção ou não pelo fracionamento de cargas, o modelo de armazenamento, o manuseio e as prateleiras. Cada um dos detalhes inseridos na etapa são fundamentais porque as determinações operacionais internas precisam ser seguidas rigorosamente para que nenhum imprevisto cause prejuízos.

6. Conheça os equipamentos de armazenagem

O papel do gestor, nesse caso, é conhecer as características e as funções dos equipamentos de armazenagem para entender em quais funções eles se tornam um excelente investimento, com bom custo-benefício. Veja a seguir!

Racks metálicos

Esse tipo de estrutura é mais indicado para o armazenamento de cargas consideradas irregulares. Por esse motivo, são de grande ajuda no processo de estocagem e nas estratégias de verticalização dos produtos, o que permite usar os limites do galpão ao máximo.

Pallets

Os pallets são os mais procurados quando se trata de armazenagem em estoques de empresas. No mercado, existem modelos disponíveis em madeira e aço, que apresentam melhor custo-benefício na maioria das vezes. A ideia consiste em realizar o processo de paletização das cargas, o que faz toda a diferença na movimentação.

Sistemas de armazenagem

Os sistemas disponíveis no mercado são essenciais para otimizar o espaço. Isso é muito importante para a verticalização do estoque e o desenvolvimento de padrões que façam com que os endereçamentos aconteçam de maneira mais simples. Além disso, também contribuem para entradas e saídas mais rápidas.

Esteiras

Muitos armazéns usam esteiras atualmente. Elas fazem o trabalho de auxiliar as entradas e saídas em estoque. Além disso, outro destaque fica por conta dos sistemas de picking manual, que abordam a separação e a coleta de pedidos dentro de uma cartela grande de variedades. O objetivo é gerenciar as quantidades nos armazéns para atender às necessidades dos clientes.

Pronto! Agora ficou claro como escolher os equipamentos de armazenagem e otimizar a cadeia de suprimentos no varejo. O melhor caminho para acertar em cheio é tentar trazer o máximo de tecnologia à operação, entender todos os processos e identificar onde aplicar as melhorias na medida certa e com o melhor custo-benefício. Além disso, é interessante contar com uma empresa especializada para ajudar nessa tarefa.

Gostou do nosso artigo? Agora, você gostaria de conhecer algumas tendências de automação logística e aprender como aplicá-las? Então, confira mais um de nossos posts!

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