Você conhece o sistema push back? Caso a resposta seja negativa, ligue já o alerta vermelho. Afinal de contas, sem esse recurso, capaz de revolucionar o armazenamento e o processo de funcionamento do estoque, o trabalho do gestor logístico se torna muito mais complexo.
O sistema push back é um dos mais procurados por empresas que atuam com alta densidade de carga. Porém, para usá-lo da melhor maneira possível, antes de mais nada, torna-se essencial avaliar quais são as necessidades da sua empresa e como os gargalos apresentados podem ser solucionados.
Quer saber mais sobre o assunto? Vamos mostrar como funciona o sistema push back na logística e como aplicá-lo na rotina de armazenamento. Continue a leitura!
Conheça o sistema push back
Dentro da logística, existem diversos desafios que precisam ser solucionados com criatividade e eficiência. Um dos principais é a armazenagem, que costuma ter custos elevados e precisa de cuidados especiais para que os prazos sejam cumpridos com exatidão. O sistema push back ajuda a aproveitar ao máximo o espaço disponível para estocagem em seu armazém.
Os paletes são armazenados em carrinhos inseridos em roletes ou trilhos específicos, que são empurrados pelos paletes estocados na sequência nos módulos. Ao seguir um após o outro, esse sistema permite colocar até quatro paletes de profundidade em diferentes níveis dentro do método conhecido como LIFO, que funciona na base do last in, first out.
Isso representa, na prática, que o último produto a entrar no sistema será o primeiro a sair. O grande diferencial desse recurso é a chance de aproveitar a profundidade ao máximo e dentro das estratégias montadas pelo planejamento da empresa. Para os gestores que precisam otimizar o estoque, adotar medidas como essa tende a ser um bom investimento em termos de redução de tempo nos processos e padronização de qualidade.
Processo dinâmico
Todo o processo mecânico do push back é bastante dinâmico. Afinal de contas, cada palete é inserido em uma estrutura que faz o seu deslocamento por impulso nos perfis de rodagem, usando a força da gravidade como apoio. Cada uma das fileiras são projetadas para contar com uma leve inclinação, para que possa fazer a diferença no trabalho do profissional responsável por operar as empilhadeiras, pela necessidade de controlar a velocidade da retirada.
Além disso, outro diferencial está na possibilidade de implementar armazenagens em processos verticais ou horizontais. Para isso, existe a necessidade de fazer o gerenciamento adequado do sistema de trilhos em cada fileira individualmente. A ideia, aqui, é que elas funcionem de forma independente, sem comprometer o entorno.
Alta densidade de carga
Em um mercado tão concorrido, no qual a alta densidade de carga gera uma série de complexidades para as empresas, o sistema push back se transformou em uma das principais tendências na logística. Um dos principais benefícios relacionados envolve ser um modelo de armazenagem que pode ser usado de maneira conjunta com um sistema dinâmico.
Já na comparação com a estrutura drive-in, o sistema push back traz uma melhora significativa no fluxo da empilhadeira e da circulação do trabalho de maneira geral. O motivo é que esse método é fundamental para a redução de quantidade de corredores e um número maior de endereços para os paletes.
No entanto, a estrutura do push back apresenta muitas semelhanças com o sistema drive-in. Isso por conta da montagem, que acontece por meio de longarinas e montantes. O nome do sistema é dado por conta da forma como a carga se movimenta. O push back mostra exatamente o funcionamento dentro dos espaços de armazenagem, já que pode ser traduzido como o movimento de empurrar para a parte de trás.
Sistema de armazenagem push back
O plano de carga é composto por dois tipos de materiais. Existe a possibilidade de usar ambos conforme as necessidades da empresa e o andamento do trabalho. Já o processo prático não tem variações conforme o tipo de material aplicado. Tudo acontece sempre de maneira igual.
Dessa forma, o primeiro palete é colocado no local indicado para o armazenamento e, em seguida, é empurrado pelo próximo palete, que é colocado na sequência. A partir disso, o processo ocorre um a um, até que o último seja colocado no trilho.
Como vimos, no processo de armazenagem, a pista de carga costuma ser inclinada de forma suave. Isso permite que o operador responsável pela empilhadeira faça o controle da velocidade na hora de retirar cada palete. Assim que um palete é retirado de um plano, os outros já descem em seguida. Como consequência, sempre há um palete na parte frontal dentro do panorama de armazenagem.
Benefícios do push back
Além da otimização do trabalho, da economia de tempo e da melhor gestão dos volumes de produtos, o sistema push back ainda traz outros benefícios muito interessantes para a logística ao utilizar o espaço de maneira racional.
Quando o estoque do negócio é pensado de maneira estratégia, a competitividade da empresa aumenta e fica muito mais simples monitorar as datas de validade, os números de lotes e de série, os detalhes de produção e os insumos que estão no armazenamento.
Como consequência disso, acontece também a classificação adequada dos produtos armazenados. Ademais, é possível tomar os cuidados necessários, como escolher a melhor embalagem para a situação, a fim de manter a preservação do item até a chegada ao seu destino. Vale lembrar que o push back é indicado para o armazenamento em grandes e médias estruturas que possuem itens em altas quantidades. Assim, o sistema LIFO pode se tornar mais eficiente.
Pronto! Agora você já sabe como funciona o sistema push back e quais são as principais vantagens envolvidas na logística. Dentro de uma perspectiva que visa aumentar a qualidade e reduzir custos, usar a capacidade de armazenamento ao máximo se transforma em um verdadeiro investimento tanto de tempo quanto de gerenciamento de mercadorias, para criar o planejamento com exatidão.
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