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Logística sustentável: 6 tendências para aplicá-la

A necessidade de empresas atuais de se consolidar no mercado e ao mesmo tempo, em que cuidam dos impactos de suas atividades econômicas sobre o meio ambiente e a sociedade, favoreceram o conceito de logística sustentável. Mas o que é isso, como surgiu e de que forma ele pode ser aplicado em seu negócio? 

Neste conteúdo, apresentaremos a você 6 tendências da logística sustentável que não podem ser ignorados para que sua empresa seja altamente competitiva e apta a superar crises. Continue a leitura e saiba mais! 

O que é o Frete Verde? 

Antes de explicarmos as tendências da logística sustentável, é importante que você conheça o conceito de Frete Verde, algo novo no universo logístico e que chegou ao Brasil em meados 2019, mais precisamente em workshops organizados por importantes players do setor e de diferentes países das Américas. 

Trata-se de uma modalidade de transporte realizada a partir da eficiência energética, reduzindo o máximo possível os poluentes que possam causar agressões à atmosfera. A iniciativa pode reduzir consideravelmente os impactos das atividades de transporte, que correspondem por grande parte da matriz de custos com logística, visto que armazenagem, estoques e administração correspondem a menores proporções dos custos totais. 

Um dos principais fundamentos do Frete Verde tem relação com a tentativa de descarbonizar o setor logístico, algo que especialistas apontam como uma necessidade que deve ser colocada em prática logo, uma vez que o transporte tende a crescer. Assim, conhecer as tendências do setor coloca o seu negócio na frente. Saiba mais no tópico seguinte! 

Quais as tendências da logística sustentável? 

Agora que você já está familiarizado com o Frete Verde no cenário brasileiro, conheça algumas soluções inteligentes no campo da logística! 

  1. Logística verde

A logística verde é a tendência que tem como objetivo proporcionar o desenvolvimento de empresas e da sociedade aplicando cuidados especiais desde a expedição de uma mercadoria, passando pelo transporte, pela a armazenagem e pelo o recolhimento de produtos até o final de sua vida útil. Assim, é possível evitar a emissão de poluentes que contaminam a camada de ozônio. 

Nesse sentido, a manutenção de veículos, a substituição de frotas antigas, a otimização de embalagens e treinamentos constantes de pessoal são algumas práticas de logística verde que demonstram bons resultados para o meio ambiente, além de proporcionarem séria mudança de postura das organizações quanto à responsabilidade sobre suas ações operacionais. 

  1. Logística reversa

logística reversa é um conceito que tem como função viabilizar a coleta e a restituição dos resíduos sólidos para reaproveitamento ou destinação final que seja sustentavelmente correta. Confira, a seguir, alguns exemplos de ações dessa prática. 

Incentivo aos usuários finais 

Sabe quando há o uso de determinado produto e ele chega ao seu estado final de consumo ou vida útil? Nesse momento, é comum que o usuário recorra ao ponto de venda para a compra de uma ou mais unidades de reposição, certo? É aí que entra a logística reversa: com ela, é possível reservar um espaço no ponto de venda para que os usuários finais possam depositar os produtos usados, promovendo o descarte consciente. 

Rotas de coleta 

Os veículos de sua empresa saem todos os dias carregados com os mais variados tipos de mercadoria para entrega, certo? Mas e quando as entregas terminam, o que pode ser feito? Com o planejamento logístico correto, é possível que os veículos não simplesmente retornem vazios, mas sim carregados de produtos que serão descartados.  

Essa ação visa colocar esses produtos de volta no ciclo produtivo ou mesmo destiná-los a um descarte correto. 

  1. Suporte regional

O suporte regional é o conceito que tem como objetivo garantir melhores condições logísticas a partir de melhorias na cadeia de suprimentos. Em nível nacional, por exemplo, é possível expandir o número de fornecedores e criar novas bases em unidades federativas onde há menor incidência de impostos ou que não haja impactos causados por crises, como bloqueios de rodovias, conflitos regionais, entre outros. 

  1. Logística colaborativa

Essa é uma tendência bastante simples de compreender, pois seu significado praticamente literal. Trata-se de práticas colaborativas que buscam promover uma menor incidência de impostos e custos logísticos para as empresas envolvidas. Desse modo, a logística colaborativa fomenta ações conjuntas entre parceiros, fornecedores e outros envolvidos. Veja alguns exemplos: 

  • compartilhamento de veículos; 
  • aproveitamento das rotas de transporte; 
  • reutilização das embalagens de produtos. 
  1. Economia compartilhada

Caso você tenha gostado da ideia de logística colaborativa, também gostará da ideia de economia compartilhada. Ela abrange um novo conceito social e econômico que tem como base o compartilhamento de recursos físicos, humanos ou intelectuais. 

Imagine, como prática da economia compartilhada, o seguinte cenário: uma empresa deseja modernizar sua frota parcial ou integralmente, mas não conta com orçamento suficiente para essa demanda. Apesar disso, o negócio tem uma parceria com outra organização que executa serviços da cadeia de suprimentos que complementam os da primeira empresa. 

Logo, os dois grupos podem planejar um orçamento compartilhado para a aquisição de novos e modernos veículos. Assim, todos podem explorá-los comercialmente, proporcionando significativa redução de custos e logo, por consequência, redução no número de caminhões que podem emitir gases poluentes do efeito estufa. 

  1. Blockchain

blockchain surgiu com a logística 4.0 e constitui-se de uma tecnologia que permite a validação de dados por meio de computadores privados ou compartilhados. Assim, todo o processo logístico pode se tornar mais ágil — e isso graças ao apoio tecnológico! 

Em adição, o blockchain possibilita maior transparência, já que potencializa a precisão e confiança nas informações processadas por várias áreas, inclusive, no compartilhamento de dados. 

Contudo, é importante frisar que o blockchain não vem para substituir os tradicionais sistemas construídos para a gestão de processos e dados, mas sim para contribuir com eles e otimizar a análise desses dados. 

Na logística sustentável, o foco é que esse tipo de tecnologia seja aplicado de forma a reduzir os riscos em todo o contexto logístico — inclusive no auxílio de tendências apontadas acima. Por exemplo, os processos da logística reversa, nesse cenário, podem realizar um acompanhamento das ações de forma mais efetiva. 

Chegando até aqui em nosso conteúdo, você deve ter percebido a importância da logística sustentável, não é verdade? Para além de modernas, essas tendências são descomplicadas. Logo, agora que já as conhece poderá iniciar um planejamento sustentável para aplicá-las na cadeia de suprimentos de sua empresa. 

Gostou das tendências de logística sustentável que apresentamos neste post? Então aproveite e conheça o Programa Despoluir, uma iniciativa reconhecida mundialmente por atuar em programas de transporte sustentável.  

Este post tem um comentário

  1. Diogo Anunciação

    Neste últimos dias que vivemos com a natureza lamentando seus recursos naturais, se faz necessário uma consciência mais responsável.Assim neste sentindo, creio que como bons cidadões, Pais e comunidade queremos um mundo bem melhor para as próximas gerações.

    Se aplicarmos uma medida educativa ambiental, iremos no futuro transformar a vida, cidade ou até mesmo o mundo com ações tão simples, porém de grande valor.

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